Pular para o conteúdo principal

Lá I - O cerco


Lá, aos portões do desespero;
lá, onde o fim nos envolve;
onde o Sol é prisioneiro;
onde o luar se dissolve.

Chega o exército branco,
Brutal, tolo, falso, maldito,
causadores de dor e pranto,
riem, porque estou ferido.

Ferido, sujo, humilhado,
sozinho perante os grandes,
ninguém ouvirá o meu brado,
meu grito vago e distante.

Morrerei de forma profana.
Lá, reino de ira insana.

Comentários

  1. Muito bom!
    Espero que você tenha "Lá" no futuro, a reviravolta.
    Que possa demonstrar sucesso e bem-estar... lá!

    Um forte abraço e continue talhando sua estrada,
    Lucas Neves.

    ResponderExcluir
  2. Sem dúvia, o final de Lá é uma reviravolta.
    É um fim com vitória.
    Até o fim do dia as duas partes restantes da trilogia serão publicadas aqui.

    Obrigado pelo comentário!

    ResponderExcluir
  3. Olá Marlon!
    Li a trilogia ao contrário. Mas faz todo o sentido na mesma! :)
    Parabéns pelos belos poemas. O futuro são os nossos sonhos e são eles que nos fazem sentir a alegria, a tristeza e os conflitos interiores. Enfim, crescemos caminhando!
    Beijos

    ResponderExcluir
  4. Obrigado pelo comentário, Luisa!

    Sim, sim.
    Os sonhos nos ajudam a continuar caminhando, e nos fazem passar por cima dos obstáculos.
    Essa vontade de esmagar os problemas me faz escrever essas coisas, haha!

    ResponderExcluir

Postar um comentário