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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Esperança

E surge a esperança Pequena fatia de Verão Para aquecer e iluminar O frio e cinzento Inverno A vida áspera que te castiga O quadro sombrio de tua alma. É como uma criança Nunca vista até então Uma melodia suave a soar Distante beijo materno Que o teu espírito abriga Que vem e te acalma. Então surge a lembrança A velha e agradável sensação A tua alegria flutua no ar Foi salva do profundo inferno Voltou com a força antiga Voa acima da montanha mais alta 30/07/2009 É engraçado que, apesar de tudo e todos, da ignorância e burrice natural de cada um, ainda exista esperança. Eu gosto disso. Me sinto bem. Mas ainda assim, é algo impressionante, como uma flora que cresce entre ervas daninhas. Nossas próprias ervas daninhas. Eu confesso, infelizmente sou plantador de ervas daninhas. Cultivador. É uma ocupação terrível. Muitos cultivam ervas daninhas. Eu tento cultivar flores. Vou tentar cultivas nossas flores. Preciso cultivá-las.

Odioso desejo

Visita inesperada, é presença que se sente, é o calor desejado maldito entorpecente, o poderoso veneno que nos encanta a mente. Com o coração cativo, dor no peito tão querida é a malévola paixão, doce se correspondida, dolorosa se ignorada, é a pior das feridas. Não se sabe o motivo, não existe uma razão, ela simplesmente surge, envenena o coração. Mãos suam, o peito pula, dominado estás então. Mas ela é odiada! É presença agourenta, é sentimento de tolos! E o coração aguenta, porque ele a deseja e isso a alimenta. Paradoxo odioso! Ter de ser atormentado, com os pensamentos turvos, e viver angustiado, agindo sem raciocinar, coração escravizado. Assim nasce uma paixão, no silêncio de um peito há muito abandonado, um golpe sempre certeiro bela, terrível, pungente, toma o corpo inteiro. 15/07/2009 Sobra paixões antes incertas, sementes de Amor que é poderoso nos dias de hoje. É da Coruja!

Pequenos olhos negros

Pequenos olhos, negros como a noite Pequenina fada de beleza rara Seus gestos mágicos a me entorpecer Sensação ruim, a nada se compara, Quando surge em minha mente seu rosto E em meu peito o coração dispara. Tolo, escrevi este fraco poema Tentando me esquecer da incerteza Das chamas de meus olhos que se extinguem Do ódio que nasce de minha tristeza Da voz clara, dos seus risos cristalinos E, por minhas chamas, que eu a esqueça. Sua alegria se espalha em mim Como a luz nos campos de Primavera, E nada mais importa, apenas ela Por quem Weasdor desperta para a guerra Agonia e paixão no mesmo peito Ela me magoa ao ser tão... tão bela. 15/07/2009

Para Athena

Parte I É um precipício tão frio, escuro, sombrio, me desafiando, tão perverso, profundo. Ele cresce, chega perto lentamente. Longe no início, agora tão próximo vazio, se aproximando. A pior coisa do mundo, enlouquece, distorce a mente. Felicidade, ali, do outro lado. Ela, esprando, tão bela e tão suave, o Tudo da vida a me olhar com suas dores. Ansiedade, medo do fim anuciado, nela pensando. Athena, venha, me salve, ave querida, rainha de todas as cores! Sabedoria em seus olhos eu busco, a última parte do “Lá” que você leu, meu desejo pulando no peito... Alegorias, versos em grito brusco, apelo da Arte e do Amor maior que eu que tanto almejo, que eu tanto respeito. Parte II Gritos e urros. Eu tenho medo da dúvida maldita, extendendo seus dedos em direção à minha vida causando desespero. Eu quero Tudo, Athena sabe o que é, sabe qual Tudo meu coração quer. Mas sou monstro maldito, dragão, tolo é! E se isso sumir? Precipício